Colombiano suspeito de matar torcedor do Atlético Nacional após jogo em Porto Alegre está preso, diz polícia

Homem tem 33 anos e é integrante de uma torcida organizada. Investigação o localizou na rodoviária da capital, horas após a briga, prestes a embarcar em um...

Colombiano suspeito de matar torcedor do Atlético Nacional após jogo em Porto Alegre está preso, diz polícia
Colombiano suspeito de matar torcedor do Atlético Nacional após jogo em Porto Alegre está preso, diz polícia (Foto: Reprodução)

Homem tem 33 anos e é integrante de uma torcida organizada. Investigação o localizou na rodoviária da capital, horas após a briga, prestes a embarcar em um ônibus com destino a São Paulo. Jeferson Hernando Pamplona foi preso em flagrante Divulgação/Polícia Civil Um colombiano suspeito de envolvimento na confusão que resultou na morte de dois torcedores do Atlético Nacional após jogo contra o Internacional, em Porto Alegre, está preso preventivamente. A Polícia Civil divulgou a prisão em entrevista nesta terça-feira (15). 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp Jeferson Hernando Pamplona, de 33 anos, é integrante de uma torcida organizada e foi autuado por homicídio qualificado, segundo a investigação. Os advogados que representam Pamplona afirmam que ele "agiu sob efeito de violenta emoção, após ver seu amigo ser brutalmente assassinado". "Em nenhum momento houve a intenção ou acreditou que ia causar a morte da vítima", alegam os advogados Daniel Marques Quintino, Graziele Batista e Mateus Goulart. (Leia a íntegra da nota abaixo) O suspeito foi localizado na rodoviária da capital, horas após a confusão, prestes a embarcar em um ônibus com destino a São Paulo. A Polícia Civil chegou até o suspeito a partir da análise de imagens e depoimento de testemunhas. A Polícia Federal (PF) fez rastreamento dos voos, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) montou barreiras em rodovias para monitorar a movimentação de torcedores colombianos no RS. Como foram as mortes Os mortos foram identificados como Alejandro Lopera Zuluaga e Víctor Manuel Velásquez Cartagena, ambos de 27 anos e integrantes da mesma torcida organizada. O conflito aconteceu no bairro Cidade Baixa. "Eram da mesma torcida e tinham uma relação de amizade", afirmou o delegado Mário Souza. Conforme a apuração, Victor atacou Alejandro com uma faca. Apenas ele teria participado deste crime, e a polícia considera o fato esclarecido. Victor já foi abordado com facas na entrada do estádio. Na sequência, um grupo, do qual Jeferson fazia parte, perseguiu Victor, que tentou entrar em uma lanchonete, mas foi puxado para fora e agredido. Imagens de câmera de segurança mostram o momento. O torcedor não resistiu aos ferimentos e morreu na sexta (11). Os corpos foram transladados para São Paulo via terrestre na segunda-feira (14). De lá, serão embarcados para a Colômbia, informou a Central de Atendimento Funerário da capital gaúcha. Nota da defesa NOTA DE ESCLARECIMENTO A defesa técnica de Jeferson Hernando Pamplona Barco, patrocinada pelo DG advogados, na pessoa de Daniel Marques Quintino, Graziele Batista e Mateus Goulart, vem a público, por meio desta, prestar esclarecimentos sobre os fatos recentemente noticiados e esclarecer pontos relevantes diante da repercussão do ocorrido. O Sr. Jeferson manifesta profundo arrependimento e lamenta profundamente os acontecimentos, enviando sua solidariedade e apoio aos familiares de todas as vítimas envolvidas. Importante esclarecer que, no momento dos fatos, Jeferson agiu sob efeito de violenta emoção, após ver seu amigo ser brutalmente assassinado por um golpe de faca, realizado pela vitima. Desde já, ressalta-se que o acusado desferiu um chute nas pernas da vítima que estava para fora do bar e em nenhum momento houve a intenção ou acreditou que ia causar a morte da vítima, tanto que logo após saiu do local. Desde o primeiro momento, o Sr. Jeferson tem se colocado à disposição das autoridades competentes e irá colaborar ativamente com as investigações, confiando na Justiça e no devido processo legal para o correto esclarecimento dos fatos. Reiteramos que todos têm direito à presunção de inocência, à ampla defesa e ao contraditório, e é nesse espírito que atuaremos: com firmeza, responsabilidade e respeito à verdade. Novo vídeo de briga que deixou dois colombianos mortos VÍDEOS: Tudo sobre o RS